sábado, 5 de março de 2011

boêmio

Boêmio
Nos cabarés da cidade
Buscas a felicidade
Na tua própria ilusão.

Boêmio
A boêmia resume
No vinho, o amor e o ciúme
Perfume, desilusão.

Boêmio
Ó Sultão, porque é que queres
Amar a tantas mulheres
Se tens um só coração?

Boêmio
Pensa na vida, um instante
E vê que o amor inconstante
Só traz, por fim, solidão.

Boêmio
Que ficas na rua
Em noite de lua
Tristonho a cantar
Na ilusão dos beijos viciosos
E dos carinhos pecaminosos.

Boêmio,
Tu vives sonhando
Com a felicidade
Mas não és feliz...
Vives, boêmio, sorrindo e cantando
Mas o teu sofrer
O teu riso não diz.


Por: Ataulfo Alves (a confirmar).

2 comentários:

  1. Vale lembrar que os boêmios se apaixonavem pela imagem da mulher tida como perfeita para eles. E que viviam bebendo e se martirizando, pois só na inconciência da bebida é que a encontrava. E como não podiam tê-la de verdade, se matavam.

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  2. Obrigada por acrescentar, xu! Pobre do boêmio que encantava e se desencantava...

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