quinta-feira, 11 de agosto de 2011

tem coisa que não muda

Deitei sobre a grama de ninar e sorri
ao céu granulado de estrelas, que sorriam
de volta aos meus olhos bobos. Fiquei
ali a conversar, a suspirar, contar
histórias para a Lua sobre o amar, o mar
de tristeza e de alegria que é sentir.
Aos poucos, as estrelas despediam-se de mim.
Aos poucos, o céu ficava anil; o Sol
se erguia majestoso ao horizonte, e logo
abraçava a vasta imensidão da minha vista;
a brisa quente me acarinhou e eu adormeci.

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