terça-feira, 2 de agosto de 2011

um trecho

[...]
O grande - e sempre insolúvel - problema é que pretendemos ser diferentes do que podemos ser. Buscamos nos moldar e aparecer a partir de uma preocupação com o reconhecimento - por parte dos outros - como pessoas especialíssimas. Perdemos nossa identidade e desperdiçamos nossa face mais autêntica. Representamos para uma platéia e esquecemos de viver.

Devemos nos propor à nossa própria descoberta. Desvendar o enigma que somos e romper nossas fronteiras, na verdade muito mais vastas e menos intransponíveis do que pensamos. Somos inventores de nossos limites.
[...]

Por: Luis Humberto, em "Fotografia, a Poética do Banal"

Um comentário: